top of page

Olho Seco: Entenda essa condição que afeta milhões de pessoas

  • Foto do escritor: Dr Lennon da Costa
    Dr Lennon da Costa
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura

Você já sentiu ardência, vermelhidão, visão embaçada ou aquela sensação incômoda de areia nos olhos? Esses sintomas podem indicar uma condição muito comum: a síndrome do olho seco. Apesar de parecer simples, o olho seco pode afetar profundamente a qualidade de vida — e muitas vezes passa despercebido ou mal diagnosticado.



ree

Olho seco: condição muito comum nos consultórios de oftalmologia


O que é o olho seco?


O olho seco é uma doença da superfície ocular causada pelo desequilíbrio na produção ou na qualidade das lágrimas. Pode acontecer por redução na quantidade de lágrimas ou alterações em sua composição, o que compromete a lubrificação e a proteção dos olhos.

Ao contrário do que o nome sugere, ter olho seco não significa necessariamente “falta de lágrimas”. Muitas vezes, as lágrimas estão presentes, mas sua qualidade é inadequada para manter a superfície ocular saudável.


Por que as lágrimas são tão importantes?


As lágrimas não servem apenas para expressar emoções. Elas formam um filme lacrimal que recobre os olhos, com funções essenciais:

  • Lubrificar e nutrir a superfície ocular;

  • Proteger contra infecções com proteínas antimicrobianas;

  • Melhorar a visão, criando uma superfície óptica lisa;

  • Remover impurezas e resíduos celulares.


Esse filme é composto por três camadas: mucosa, aquosa e lipídica — todas precisam estar em equilíbrio. Quando há alterações em qualquer uma dessas partes, surgem os sintomas do olho seco.



ree

Camadas do filme lacrimal


O que causa o olho seco?


Diversos fatores podem levar à síndrome do olho seco:

  • Excesso de tempo em frente às telas;

  • Clima seco ou com ar-condicionado;

  • Uso prolongado de lentes de contato;

  • Envelhecimento;

  • Alterações hormonais (comuns na menopausa);

  • Doenças autoimunes como síndrome de Sjögren;

  • Algumas cirurgias oculares;

  • Uso de certos medicamentos.


Quais os sintomas?


Os sinais variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:

  • Ardência ou sensação de areia nos olhos;

  • Olhos vermelhos e irritados;

  • Visão embaçada que melhora ao piscar;

  • Fotofobia (sensibilidade à luz);

  • Lacrimejamento excessivo (uma reação do corpo à secura);

  • Cansaço ocular.


Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico deve ser feito por um oftalmologista, com exames específicos que avaliam a produção lacrimal, a estabilidade do filme lacrimal e o estado da superfície ocular.


Existe tratamento?


Sim! E ele deve ser personalizado de acordo com o tipo e a gravidade do olho seco. As opções incluem:


  • Lágrimas artificiais (lubrificantes oculares): são colírios que ajudam a manter a superfície dos olhos hidratada. Existem diversos tipos, e a escolha ideal deve considerar a causa do olho seco.

  • Tratamentos não farmacológicos: como higiene palpebral, compressas mornas e controle ambiental.

  • Medicamentos e dispositivos especiais: para casos mais graves ou refratários.

Importante: nem toda lágrima artificial é igual. Algumas possuem conservantes que podem ser prejudiciais em uso prolongado. Por isso, a orientação do oftalmologista é fundamental.


Cuide da saúde dos seus olhos


O olho seco é uma condição crônica, mas com o acompanhamento adequado, é possível controlar os sintomas e preservar a saúde ocular. Se você sente desconforto nos olhos ou precisa usar colírios várias vezes ao dia, procure um oftalmologista. O cuidado preventivo e o diagnóstico correto fazem toda a diferença.


Gostou deste conteúdo? Compartilhe com quem precisa saber mais sobre o olho seco! E não se esqueça: seus olhos merecem atenção especializada. Agende sua consulta!

 
 
 

Comentários


icone-Whatsapp-Png-Xt5xKe.png
bottom of page